Abaixo se encontra o ranking das 20 maiores empresas de navegação do mundo, note que já consta a recente fusão da Maersk com a Sea-Land. Esta fusão, como outras que ocorreram nos últimos anos, não traz risco de monopolização da atividade de carregamento de containeres uma vez que, as 10 maiores empresas de navegação do mundo detêm menos de 50% do tráfego. Existem muitas empresas regionais ou de nicho que operam com eficiência em mercados com os quais os grandes não se preocupam muito. Não existe ainda nenhum trade importante aonde alguma linha tenha uma presença dominante.
O negócio da navegação, atualmente, tem muito a ver com corte de custos o que, todavia vai depender de volume uma vez que, quanto maior o volume carregado, maior a tendência de cair os custos por unidade. Isto explica o porquê do aparecimento de super navios de até 6, 600 teus de capacidade nominal os quais ainda não atracam nos portos da América do Sul. Acontece que, para carregar maiores volumes, os armadores precisam providenciar mais capacidade, por isso que não surpreende a ninguém o fato de muitos tráfegos estarem com overcapcity, competição ferrenha e fretes baixos.
A situação acima descrita resulta num círculo vicioso tipo “necessidade de cortar custos – aumentar volume – construir navios maiores – criar excesso de capacidade – lutar com a concorrência – gerar uma situação de fretes baixos – necessidade de cortar custos…”
É óbvio que sobreviverão apenas os mais fortes, os quais procurarão alianças, o que já vem acontecendo muito nos últimos anos, mas, os embarcadores não têm porque temer uma situação de fretes altos porque o círculo vicioso esta aí. Até mesmo os fretes de exportação que tem subido ultimamente no Brasil não estão alcançando níveis absurdos se considerarmos que os mesmos desceram muito nos últimos quatro anos.
Nós vamos ser a maior empresa de locação de container do Nordeste e do Sudeste.
ResponderExcluirJá somos a maior do Espírito Santo.