segunda-feira, 27 de junho de 2011

PRODUTOS PERIGOSOS


Ácido sulfúrico

Líquido incolor, viscoso e oxidante. Densidade de 1,84g/cm3. Ao diluir o ácido sulfúrico, não se deve adicionar água, porque o calor liberado vaporiza a água rapidamente, à medida que ela vai sendo adicionada.

É uma das substâncias mais utilizadas nas indústrias. O maior consumo de ácido sulfúrico se dá na fabricação de fertilizantes, como os superfosfatos e o sulfato de amônio. É ainda utilizado nas indústrias petroquímicas, de papel, de corantes etc. e nas baterias de chumbo (baterias de automóveis).

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Mantenha o material em um contêiner bem fechado e identificado, armazenando-o em local fresco, seco e bem ventilado, resistente à corrosão e com boa drenagem. Deve ser guardado ao abrigo da luz e longe de água, calor e materiais incompatíveis como cloratos e cromatos, que reagem violentamente com ácido sulfúrico. Os contêineres vazios deste material são tóxicos pois retêm resíduos; observe todos os avisos e precauções com relação ao produto.
Trabalhar com o ácido somente em capelas; para diluições com água, verter lentamente o ácido sobre a água em pequenas quantidades e sob agitação. NUNCA verter água sobre o ácido. A eliminação das águas residuais no esgoto ou nos rios não deve ser efetuada, sem corrigir o pH entre os limites de 5,5 e 8,5.

TRANSPORTE

- Regulamentações Nacionais e Internacionais
- Terrestre (nacional/MERCOSUL):
Seguir o regulamento para o transporte rodoviário de produtos perigosos conforme decreto no
96044 de 18/05/88 e Resolução ANTT 420/04 e suas atualizações.
Seguir o regulamento para transporte ferroviário de produtos perigosos conforme decreto no
98973 de 21/02/90.
Seguir o regulamento para transporte de produtos perigosos do MERCOSUL conforme decreto
no 1797 de 25/01/96.
- Transporte rodoviário (Brasil e MERCOSUL):
- Nome apropriado para embarque: Ácido sulfúrico
- N.º de risco: 80.
- N.º ONU: 1830.
- Rótulo de risco: corrosivo (8).
- Grupo de embalagem: II
- Marítimo(IMO) / Aéreo(IATA):
- Shipping name: sulphuric acid.
- Hazard class: 8.
- UN number: 1830.
- Packing group: II

Ácido Clorídrico


Composição e informações sobre os ingredientes
- Nome químico: Solução Aquosa de Cloreto de Hidrogênio
- Família Química: ácidos
- Sinônimos: ácido muriático, HCl em solução.
- Fórmula Química: HCl
Peso Molecular: 36,5
- Principais usos do produto:
- Limpeza e tratamento de metais ferrosos;
- Fabricação de cloretos;
− Flotação e processamento de minérios;
− Acidificação de poços de petróleo;
− Regeneração de resinas de troca iônica;
− Construção civil;
− Neutralização de efluentes.
Número de registro no Chemical Abstract Service: 7647-01-0 (hydrochloric acid)
Teor: 28 a 37% de HCl no produto em solução e 100% no gás emanado da solução




Manuseio e Armazenamento
Manuseio:
Usar equipamento de Proteção Individual (EPI) apropriado (item 6 desta FISP). Evitar inspirar o vapor do produto. Manusear o produto com ventilação local adequada. Usar proteções respiratórias adequadas onde houver risco potencial de exposição, acima dos limites estabelecidos. Evitar o contato direto com o produto.
Manter os recipientes fechados, quando não estiverem sendo utilizados.
Abrir os recipientes, cuidadosamente, evitando a saída de jatos do produto.
Manter o produto longe de fontes de ignição, pois pode haver a formação do gás tóxico, corrosivo e explosivo.
Descontaminar os equipamentos de proteção individual depois de finalizados os trabalhos com o produto.
Armazenamento:
Manter os recipientes de ácido clorídrico fechados e etiquetados adequadamente.
A armazenagem deve ser feita em área com dique, ventilada e longe de materiais incompatíveis ou fontes de calor.
Os tanques de armazenamentos devem ser confeccionados em materiais compatíveis com o produto ou revestidos com esses materiais.




Informações sobre transporte
- Legislação:UN. ONU: 1789
Decreto n° 96044 de 18/05/88 – Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e Portaria n° 204, de 20/05/97 do Ministério dos Transportes.
- Número de Risco: 80
- Classe de risco: 8
- Risco Subsidiário: -
- Grupo de Embalagem: -
- Quantidade isenta: 100 kg

Hipoclorito de Sódio

Composição e informações sobre os componentes
-Nome do Produto: Hipoclorito de sódio
-Nome químico: Hipoclorito de Sódio
-Sinônimos: Água Sanitária, água de lavadeira.
-Fórmula Química: NaClO
-Peso Molecular: 74,45
-Principais Usos: Purificação de Água; desinfecção industrial, doméstica e hospitalar; Fabricação de água sanitária; Alvejante, branqueante.


Manuseio e armazenamento
-Manuseio
-Evitar inalação de vapores do produto.
-Manusear o produto com ventilação local adequada.
-Usar proteções respiratórias adequadas onde houver risco potencial de exposição, acima dos limites estabelecidos.
-Evitar contato direto com o produto.
-Manter os recipientes fechados, exceto quando estiver transferindo o material.
-Armazenagem
-Manter os recipientes de hipoclorito de sódio fechados e etiquetados adequadamente.
-A armazenagem deve ser feita em área coberta, freca, ventilada e longe de materiais incompatíveis.

Informações sobre transporte
-Número da ONU: 1791 Legislação Brasileira
-Decreto nº 96044, de 18/05/88 – Regulamento para o Transporte Rodoviário de
-Produtos e Portaria nº 204, de 20/05/97 do Ministério dos Transportes.
-Número de Risco: 85
-Classe de Risco: 8
-Risco Subsidiário: -
-Grupo de Embalagem: -
-Quantidade Isenta: 100 kg.

Hidróxido de Sódio

Composição e Informações sobre os componentes
Tipo de produto: Substância.
Nome químico comum ou genérico: Hidróxido de sódio.
Sinônimo: Soda cáustica, Soda Líquida, Soda Cáustica Solução 50%, Soda Cáustica
Líquida Comercial e Soda Cáustica Líquida Rayon.
CAS number: 1310-73-2
Ingredientes que contribuam para o perigo:
Nome Químico N.º CAS Concentração % Símbolo(s) Frase(s) de Risco(s)
Hidróxido de sódio 1310-73-2 50% C R35

Manuseio e Armazenamento
Manuseio
- Medidas Técnicas:
Prevenção da exposição do trabalhador: Usar os EPI´s específicos, conforme item 8. Os EPI´s devem ser aprovados para uso somente com os respectivos CA´s – Certificado de Aprovação.
Prevenção de incêndio e explosão: Produto não combustível e não inflamável.
Precauções para manuseio seguro: As operações envolvendo a soda cáustica, só devem ser executadas por pessoas treinadas no manuseio do produto e nos equipamentos envolvidos nessas operações, além dos EPI´s indicados para o tipo de operação a ser realizada. A exposição pode causar queimaduras que não provocam dor imediata e nem são imediatamente visíveis.
Manter o produto em embalagens bem fechadas, armazenadas em local fresco, seco e ventilado, protegido de impactos físicos. Manter as embalagens longe da luz solar direta, de aquecimento e de materiais incompatíveis.
Não permitir o congelamento. Ao fazer diluição, sempre acrescente a soda na água e jamais a água sobre a soda.
- Orientações para manuseio seguro: O manuseio do produto só pode ser feito por pessoas treinadas.
Evitar condições de manuseio que causem derramamentos do produto ou que gerem névoas para atmosfera. Não permitir o contato da soda com os olhos, pele e vias respiratórias.

Armazenamento
- Medidas técnicas apropriadas: Construir ao redor do tanque de armazenamento de soda líquida, dique com capacidade de 150% da capacidade do tanque.
- Condições de armazenamento
Adequadas: Armazenar em local ventilado e em embalagens fechadas e limpas. A temperatura de armazenamento deve ser superior à temperatura de congelamento.
A evitar: Armazenamento conjunto com produtos incompatíveis (ex.: ácidos fortes e solventes clorados).
De sinalização de risco: Corrosivo – 8.
Produtos e materiais incompatíveis: Metais (alumínio, zinco, estanho e suas ligas), ácidos, aldeídos e outros produtos orgânicos.
- Materiais seguros para embalagens
Recomendadas: Tanques de aço carbono ou aço inoxidável horizontais ou verticais, quando
sua temperatura não passar de 60 ºC.

Informações Sobre Transporte
Regulamentações nacionais e internacionais
Terrestre: PP8 - ADR – GGVE/GGVS – RID
N.º ONU: 1824
Produto: Hidróxido de sódio | Nº FISPQ: 0040 | Revisão: 00
Página 7 de 8
Classe de risco: 8
N.º de risco: 80
Grupo de embalagem: Corrosivo.
Nome apropriado para embarque: Soda Cáustica Líquida.

Amônia

Descrição

A amônia, à temperatura ambiente e pressão atmosférica, é uma gás tóxico, corrosivo na presença da umidade, inflamável, incolor, com odor muito irritante e altamente solúvel em água. É envasada e transportada em cilindros de aço como um gás liquefeito sob sua própria pressão de vapor, 7,87 bar a 21.1ºC.

 Propriedades Físicas
 Calor latente de fusão a -77,7ºC. 5,655 kJ/mol; 1351,6 cal/mol.
 Calor molar especifico, gás a 101,325 kPa e
 46,8ºC pressão constante.
 36,953 kJ/ (kmol x K);
 8,832 cal/ (mol x ºC).
 Calor molar especifico, gás a 101,325 kPa e
 46,8ºC a volume constante.
 28,28 kJ/ (kmol x k);
 6,76 cal/ (mol x ºC).
 Calor molar específico, liquido saturado a -77,7ºC. 73,136 KJ/ (kmol x K);
 17,48 cal/ (mol x ºC).
 Condutividade térmica, gás a 101,325 kPa e 0ºC. 0,02218 W/ (m x K);
 53 x 10-6 cal x cm/ (s x cm2 x ºC).
 Condutividade térmica, liquido a 10ºC. 0,5017 W/ (M x K);
 11,99 x 10-6 cal x cm/
 (sxcm2xºC).
 Densidade absoluta, gás a 101,325 kPa e 25ºC. 0,7067 kg/m3
 Densidade crítica 0,235  Kg/dm3
 Densidade, líquido na pressão de saturação
 a -33,7 ºC.
 0,6828 kg/L
 Densidade relativa, gás a 101,325 kPa e 25ºC   (ar=1). 0,597
 Fator crítico de compressibilidade. 0,242
 Fórmula. NH3
 Limite de inflamabilidade no ar. 15 – 28% (por volume).
 Momento de dipolo, gás. 4,9 x 10-30 C x m; 1,47 D
 Massa Molecular 17,0305
 Ponto de ebulição a 101,325 kPa. 239,72 K; -33,4ºC; -28,2ºF
 Pressão critica.. 11277 kPa; 112,77 bar; 111,3 atm.
 Pressão a vapor a 21,1ºC.. 888 kPa; 8,88 bar; 128,8 psia;
 Pressão no ponto triplo. 6,077 kPa; 60,77 mbar,
 45,58 mmHg.
 Razão do calor especifico, gás a 101,325 kPa e
 46,8ºC, Cp/Cv.
 1,307
 Sinônimo.  Amônia anidra
 Solubilidade em água a 101,325 kPa e 20ºC. 34,6 Kg NH3/ 100 Kg de soluçao3
 Temperatura crítica. 405,55 K; 132,4ºC; 270,3ºF.
 Temperatura de auto-ignição. 924 K; 651ºC.
 Temperatura no ponto triplo. 195,41 K; -77,7ºC; -107,9ºF.
 Tensão superficial a -40ºC. 44,55 mN/m; 44,55 dyn/cm.
 Viscosidade, gás a 101,325 kPa e 20ºC. 0,00982 cP; 0,00982 mN x s/ m2
 Viscosidade, liquido a -33,5ºC. 0,255 cP; 0,255 mN x s/m2
 Volume crítico. 4,251 dm3/kg
 Volume específico a 21,1ºC e 101,325 kPa. 1410,9 dm3/kg; 22,6 ft3/Ib

Precauções no manuseio e na estocagem

Os cilindros de amônia devem ser estocados em área bem ventilada, longe de calor e de todos os tipos de chamas abertas ou faíscas. Não use amônia nas proximidades de motores, instalações elétricas abertas ou de quaisquer outros equipamentos que possam produzir faíscas. Não estoque cilindros de amônia com cilindros contendo oxigênio, cloro, quaisquer outros oxidantes ou juntamente a outros materiais inflamáveis. Prenda adequadamente os cilindros para evitar queda. Caso seja necessário ter instalações elétricas na área de estocagem, como por exemplo: iluminação, esta deve ser à prova de explosão, somente um especialista pode montá-la de forma segura.

Todas as pessoas envolvidas no manuseio de amônia, devem dispor de equipamentos de proteção individual (EPI´s), tais como: máscaras panorâmicas contra vapores alcalinos, máscara de fuga, luvas de borracha ou plástico, óculos de segurança para produtos químicos, aventais de borracha ou plástico e sapatos compatíveis com o produto. Por se tratar de um produto inflamável, todas as tubulações e equipamentos devem ser aterrados. Os equipamentos devem ainda ser providos de válvulas unidirecionais para prevenir o retorno de líquidos pela tubulação e a possibilidade de reações violentas com o produto dentro do cilindro. Não se pode esquecer que amônia é corrosiva em presença de umidade, podendo na eventualidade de uma entrada de água dentro dos cilindros corroer os mesmos e comprometer sua resistência estrutural.

Na área de manuseio do produto, devem ser instalados “lava olhos” e chuveiros de emergência. Os cilindros de amônia nunca devem ser diretamente aquecidos por chamas ou vapor. O aquecimento sem controle do cilindro pode causar uma expansão do liquido e dependendo das condições a explosão do mesmo.

Caso seja necessário a utilização de amônia em ambiente confinado, o cilindro deve ser instalado dentro de uma cabina especial com um sistema de exaustão, purga com nitrogênio e de neutralização dos gases residuais. Maiores informações sobre este assunto podem ser obtidas junto ao departamento técnico da Gama Gases.


Informações para transporte
Dados os riscos envolvidos e a complexidade das exigências de segurança legais e normativas para o transporte terrestre de produtos perigosos em geral, e especificamente da amônia, sugerimos que os clientes não transportem gases a granel ou em cilindros, a menos que estejam altamente familiarizados com as exigências mencionadas e possuam os equipamentos e recursos necessários. As informações que se seguem têm caráter puramente ilustrativo e não estão completas. Recomendamos enfaticamente que quando o transporte seja indispensável para a operação de um determinado cliente, este, adquira a versão mais atualizada do “Manual de Autoproteção – Produtos Perigosos – Manuseio e transporte rodoviário” publicado pela Indax Advertising Comunicação Ltda. ou então da coletânea de decretos lei e normas pertinentes da ABNT.

O transporte da amônia em cilindros deve ser feito em caminhão equipado com carroçaria metálica aberta, que possua condições de transportá-los em posição vertical e que esteja devidamente sinalizado e equipado com o kit de emergência apropriado ao produto ou produtos que esteja transportando. O motorista deve possuir habilitação compatível como tipo e porte de veículo utilizado e ter participado com aproveitamento de curso de “transporte de produtos perigosos” ministrado por estabelecimento de ensino reconhecido.

Em toda operação de transporte os seguintes documentos são de porte obrigatório: habilitação do motorista, certificado de conclusão do curso de transporte de produtos perigosos, envelope de transporte contendo: notas fiscais dos produtos transportados e suas fichas de emergência.

Normalmente o kit de emergência para o transporte de gases é constituído de: 10 cones de sinalização, 4 placas auto portantes com inscrição “Perigo Afaste-se” com dimensões mínimas de 340 x 470 mm, 100 metros de fita zebrada com largura mínima de 70 mm, 06 suportes para sustentação da fita zebrada, 02 calços de madeira de 150 x 150 x 200 mm, 01 caixa com jogo de ferramentas, 01 lanterna grande com pilhas novas carregadas, isto alem de EPI´s como óculos de segurança, pares de luvas de raspa de couro, capacete, etc. em perfeitas condições e em quantidades suficientes para o motorista e demais ocupante do veiculo de transporte. Isto sem falar em extintores de incêndio e demais item de segurança do veiculo. No caso especifico da amônia as leis e normas vigentes devem ser consultadas para verificar se existem requisitos adicionais.

Além das sinalizações regulares como faixas refletivas na carroçaria e pára-choques, as unidades de transporte devem estar instaladas com rótulos de risco, além de painéis de segurança. Como os regulamentos normativos para sinalização do veículo são muito complexos nos limitamos a informar abaixo somente os dados principais que devem definir a sinalização da amônia e recomendamos que seja consultada a coletânea de normas ABNT para o transporte terrestre de produtos perigosos.


» Produto: Amônia, anidra
» Número da ONU: 1005
» Classe de risco: 2.3 – gases tóxicos
» Risco subsidiário: 8 – substância corrosiva.
» Número de risco: 268



Cloro

Descrição

À temperatura ambiente e pressão atmosférica, o cloro é um gás oxidante, não inflamável, altamente tóxico, corrosivo na presença de umidade, de cor amarela esverdeada e com odor desagradável e altamente irritante. O cloro gasoso é 2.5 vezes mais denso que o ar atmosférico e apesar de não ser inflamável, suporta chama. Na forma líquida, ele possui cor âmbar claro e é cerca de 1,5 vezes mais denso que a água. É distribuído no estado líquido em  cilindros de aço sob sua própria pressão de vapor, cerca de 7,0 bar.

 Propriedades Físicas
 Calor latente de fusão a -100,98ºC. 90,341 kJ/kg; 21,952 kcal/kg.
 Calor latente de vaporização a -34,05ºC. 287,84 kJ/kg; 68,8 kcal;kg.
 Calor molar específico, gás a 101,325 kPa e 25ºC  a  pressão constante. 35,317 J/ (mol x K); 8,441 cal/ (mol x ºC).
 Calor molar especifico, gás a 101,325 kPa e 25ºC   a volume constante. 27,004 J/ (mol x K);
 6,454 cal/ (mol x ºC).
 Calor especifico, líquido a -30ºC. 0,926 kJ/ (kg x k);
 0,221 kcal/ (kg x ºC).
 Condutividade térmica, gás a 101,325 kPa
 e 26,7 ºC.
 0,0088 W/ (m x k);
 21x10-6 cal/ (s x cm x ºC).
 Densidade absoluta, gás a 101,325 kPa e 20ºC.   2,980 kg/m3; 2,980 g/L
 Densidade crítica. 0,573 kg/dm3.
 Densidade relativa, gás a 101,325 kPa e 20ºC
 (ar=1).
 2,473.
 Densidade, líquido a pressão de saturação -40ºC. 1,574 Kg/L
 Fator crítico de compressibilidade. 0,276.
 Fórmula. Cl2.
 Massa Molecular 70,906.
 Ponto de ebulição a 101,325 kPa. 239,10 K; -34,05 ºC; -29,3ºF.
 Ponto triplo. 172,17 K; -100,98ºC; -149,8ºF.
 Pressão crítica. 77,1 bar: 1118,4 psia; 76,1 atm.
 Pressão de vapor a 21,1ºC. 689 kPa; 7 bar; 100 psia; 6,8 atm.
 Razão do calor específico, gás a 101,325 kPa e
 25ºC, Cp/Cv.
 1,308.
 Solubilidade em água a pressão total de 101,325
 kPa e 0ºC.
 4,610 cm3/ 1 cmde água
 Temperatura crítica. 417,15 K; 144ºC; 291,2ºF.
 Tensão superficial a 0ºC. 21,90 mN/m; 21,90 dyn/cm.
 Viscosidade, gás a 101,325 kPa e 20ºC. 0,013274 mPa x s; 0,01327 cP.
 Viscosidade, líquido a 0ºC. 0,385 mPa x s; 0,385 cP.
 Volume crítico. 1,745 dm3/ kg
 Volume específico a 21,1ºC e 101,325 kPa. 337,1 dm3/kg; 5,4 ft3/Ib


Precauções no manuseio e estocagem

Todas as pessoas envolvidas no manuseio de cloro devem dispor de equipamentos de proteção individual (EPI´s), tais como: máscaras panorâmicas contra vapores ácidos, máscaras de fuga, luvas de borracha ou plástico, aventais de borracha plástica e sapatos compatíveis com o produto. Os equipamentos devem ser providos de válvulas unidirecionais para prevenir o retorno de líquidos pela tubulação e a possibilidade de reações violentas com o produto dentro do cilindro. Não se pode esquecer que cloro é corrosivo em presença de umidade, podendo na eventualidade de uma entrada de água dentro dos cilindros corroer os mesmos e comprometer sua resistência estrutural.

Na área de manuseio do produto, devem ser instalados “lava olhos”, chuveiros de emergência e pelo menos uma unidade de respiração autônoma para uso em casos de emergência.

Os cilindros de cloro nunca devem ser diretamente aquecidos por chamas ou vapor. O aquecimento sem controle do cilindro pode causar uma expansão do líquido e dependendo das condições a explosão do mesmo.

Os cilindros de cloro devem ser estocados em área bem ventilada e longe de fontes calor intenso. Caso seja necessária a utilização de cloro um ambiente confinado, o cilindro deve ser instalado dentro de uma cabina especial com um sistema de exaustão, purga com nitrogênio e de neutralização dos gases residuais. Maiores informações sobre este assunto podem ser obtidas junto ao departamento técnico da Gama Gases. Os cilindros devem ser presos com uso de corrente para evitar queda.



Informações para transporte
Dados os riscos envolvidos e a complexidade das exigências de segurança legais e normativas para o transporte terrestre de produtos perigosos em geral, especificamente do cloro, sugerimos que os clientes não transportem gases a granel ou em cilindros, a menos que estejam altamente familiarizados com as exigências mencionadas e possuam os equipamentos e recursos necessários. As informações que se seguem têm caráter puramente ilustrativo e não estão completas.

Recomendamos enfaticamente que quando o transporte seja indispensável para a operação de um determinado cliente, este, adquira a versão mais atualizada do “Manual de Autoproteção – Produtos Perigosos – Manuseio e transporte rodoviário” publicado pela Indax Advertising Comunicação Ltda. ou então da coletânea de decretos leis e normas pertinentes da ABNT.

O transporte do cloro em cilindros deve ser feito em caminhão equipado com carroçaria metálica aberta, que possua condições de transportá-los em posição vertical e que esteja devidamente sinalizado e equipado com o kit de emergência apropriado ao produto ou produtos que esteja sendo transportado. O motorista deve possuir habilitação compatível com o tipo e porte de veiculo que esteja sendo utilizado e ter participado com aproveitamento de curso de “transporte de produtos perigosos” ministrado por estabelecimento de ensino reconhecido.

Em toda operação de transporte os seguintes documentos são de porte obrigatório: habilitação do motorista, certificado de conclusão do curso de transporte de produtos perigosos, envelope de transporte contendo: notas fiscais dos produtos transportados e suas fichas de emergência.

Normalmente o kit de emergência para o transporte de gases é constituído de: 10 cones de sinalização, 4 placas auto portantes com inscrição “Perigo Afaste-se” com dimensões mínimas de 340 x 470 mm, 100 metros de fita zebrada com largura mínima de 70 mm, 06 suportes para sustentação da fita zebrada, 02 calços de madeira de 150 x 150 x 200 mm, 01 caixa com jogo de ferramentas, 01 lanterna grande com pilhas novas carregadas, isto além de EPI´s como óculos de segurança, pares de luvas de raspa de couro, capacete, etc. em perfeitas condições e em quantidade suficiente para o motorista e demais ocupantes do veiculo de transporte. Isto sem falar em extintores de incêndio e demais item de segurança do veículo. No caso específico do cloro as leis e normas vigentes devem ser consultadas para verificar se existem requisitos adicionais.

Além das sinalizações regulares como faixas refletivas na carroçaria e pára-choques, as unidades de transporte devem estar sinalizadas com rótulos de risco, alem de painéis de segurança. Como os regulamentos normativos para a sinalização do veiculo são muito complexos nos limitamos a informar abaixo somente os dados principais que devem definir a sinalização do cloro e recomendamos que seja consultada a coletânea de normas ABNT para o transporte terrestre de produtos perigosos.


» Produto: Cloro
» Número da ONU: 1017
» Classe de risco: 2.3 – gases tóxicos
» Risco subdisiário: 8 – substância corrosiva
» Número de risco: 268

EM CASO DE ACIDENTE COM PRODUTOS PERIGOSOS , O QUE FAZER?

Em caso de sinistralidade (IRPP), o atendimento rodoviário urgente a veículos com produtos perigosos, deve-se efectuar com base em oito etapas operacionais (Real et al., 2000, p. 5-6):
  1. Primeiras medidas de segurança;
  2. Identificação do cenário;
  3. Identificação do incidente*;
  4. Avaliação dos riscos*;
  5. Avaliação de recursos;
  6. Acção de urgência;
  7. Redução do dano*;
  8. Restauração do tráfego.
(*Etapas exclusivas a incidentes com produtos perigosos. Todas as outras são comuns a outros incidentes rodoviários)

Primeiras medidas de segurança
  • Preservação da sua segurança
  • Isolamento do local
  • Sinalização rodoviária de emergência
Identificação do cenário
  • Acções defensivas
  • Identificação dos riscos
  • Definir se foi acidente ou incidente (se foi de origem humana ou em outro factor externo a essa causa)
  • Comunicação ao Centro de Operação Rodoviário
  • Proceder ao bloqueio do trânsito automóvel*
  • Solicitação de apoio*
Identificação do incidente
  • Identificação do produto
  • Avaliação do porte do incidente
  • Isolamento da área*
  • Solicitação de apoio*
Avaliação dos riscos
  • Estado da via
  • Condições meteorológicas presentes
  • Quais os riscos para o ser humano
  • Quais os riscos para o ambiente
  • Quais os riscos para o património
Avaliação dos recursos
  • Capacidade e limitação dos recursos disponíveis
  • Disponibilidade
  • Solicitação de especialistas*
Acções de urgência
  • Abordagem do acontecimento
  • Reavaliação dos riscos
  • Resgate de vitimas*
  • Combate ao incidente
Redução do dano
  • Contenção de vazamentos
  • Remoção de material
  • Limpeza da via

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Empresas que fabricam produtos químicos no Vale do Paraíba, Campinas e Guarulhos

Jacareí

Rohm And Haas Química Ltda 
Sespo Indústria Comércio - A. Ramos, 236 - Jacareí/SP
Specialty Minerais Brasil Comércio Indústria Ltda. - Estr. Gen. Er. J. Zerbini, Sn
Dystar Limitada - Av. Pres. H. A. C. Branco, 2705
Diprol Química - Avenida Dr. Adhemar Pereira De Barros, 1.200, Chácaras Rurais Santa Maria - Jacareí/SP - CEP: 12328-300
Santa Branca

Mi Xing Química Ind. Com. Imp. Exportação Ltda. - Estr. Stª B. Paraibuna, Sn
Pindamonhangaba

Sourcetech Química - Suíça, 3430
Brumma Comercial Industrial Produtos Químicos Ltda - Av. Um, Sn
Mashit Eletro Química Indústria E Comércio Ltda. - Rodovia W. Luiz, Sn


Tremembé

Tremembé Indústria Químicas Ltda. - Mc. C. Ribeiro, 705

Caçapava

Reprocessa Resíduos Industriais Ltda. - Estrada M. C Velha, Sn
Matisse Perfumaria - R. Mq Herval, 185

Taubaté

Indústrias Químicas Taubaté - Rua I. Albernaz, 300
Veronese Indústria Química - Rua E. Ambrogi, 455
Victória Química Ltda. - Av. Maj. Acácio, 373
São José Dos Campos

Alkymia Indústria E Comércio Produtos Químicos Ltda. - Estr. Dr. A. B. Menezes, 1400
Indústria Química Sampe
Indústria Química Tay
Farmaqui Indústria Comércio Ltda. - Loanda, 143
Henkel Sociedade Anônima Indústrias Químicas - Rod. Presindete Dutra
Acritec Indústria Química Ltda. - Rua Pedro Rachid, 846 - Bloco B, Santana
Mosanto Brasil Ltda. - C. Marcondes, 1200 -  
Janssem Cilag Farmacêutico
Inabra - Química Natural Brasileira - Rua Sete Lagos, 20, Chácaras Reunidas - São José Dos Campos/SP - CEP: 12238-51
Guarulhos
Indústria Química River (Produção De Acetatos, Bucarbonatos, Carbonatos, Cloretos, Nitratos E Sulfatos) Tecbelt Industrial
Dinaflex Indústria De Artefatos De Borracha
Degani Vaduz Indústria Química (Insumos Para Processos Industriais Em Curtumes, Fábricas De Celulose, Papel E Tintas, Produtos Para Fabricação De Cosméticos.)

Gênesis Indústria e Comércio De Produtos Químicos Ltda

 Campinas

DNC Industrial

Tex-Print  Indústria Químicas e Têxteis Ltda. 
Galtron Química Indústria E Comércio Ltda. 
Microquímica Indústrias Químicas Ltda.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Características do Transporte de Produtos Perigosos

Documentação referente ao condutor:
Documento original, válido, que comprove a realização do curso Movimentação e Operação de Produtos Perigosos - MOPP, que é um treinamento específico para o condutor do veículo, conforme modelo regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN (Resolução nº 168/CONTRAN/MJ, de 14 de dezembro de 2004 e suas alterações).
Documentação referente ao transporte:
Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos - CIPP, original do veículo e dos equipamentos destinados ao transporte de produtos perigosos a granel, expedido pelo Inmetro ou entidade por ele acreditada.
Documentação referente ao produto transportado:
- Documento Fiscal, inciso II do art. 22 do Decreto 96044/88; itens 5.4.1.1 e 5.4.1.1.11.1 da Resolução ANTT nº 420/04. O Documento Fiscal deve conter ou ser acompanhado de uma declaração de que o produto está adequadamente acondicionado para suportar os riscos normais das etapas necessárias a uma operação de transporte e que atende a regulamentação em vigor;

- Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte, inciso III do art. 22 do Decreto 96044/88, item 5.4.2.1 (d) da Resolução ANTT nº. 420/04. Emitidos pelo fabricante, ou preenchidos pelo expedidor conforme instruções fornecidas pelo fabricante ou importador do produto transportado;

- Licenças ou autorizações especiais podem ser exigidas por meio de Provisões Especiais. Tais Provisões podem ser verificadas na Coluna 7 da Relação de Produtos Perigosos, Cap. 3.2.4 da resolução ANTT nº 420/04.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mapa das Principais Ferrovias Brasileiras

 

Ranking das 20 maiores Empresas de Containers do Brasil

Abaixo se encontra o ranking das 20 maiores empresas de navegação do mundo, note  que já consta a recente fusão da Maersk com a Sea-Land.  Esta fusão, como outras que ocorreram nos últimos anos, não traz risco de monopolização da atividade de carregamento de containeres uma vez que, as 10 maiores empresas de navegação do mundo detêm menos de 50% do tráfego. Existem muitas empresas regionais ou de nicho que operam com eficiência em mercados com os quais os grandes não se preocupam muito. Não existe ainda nenhum trade importante aonde alguma linha tenha uma presença dominante. 
 O negócio da navegação, atualmente, tem muito a ver com corte de custos o que, todavia vai depender de volume uma vez que, quanto maior o volume carregado, maior a tendência de cair os custos por unidade. Isto explica o porquê do aparecimento de super navios de até 6, 600 teus de capacidade nominal os quais ainda não atracam nos portos da América do Sul. Acontece que, para carregar maiores volumes, os armadores precisam providenciar mais capacidade, por isso que não surpreende a ninguém o fato de muitos tráfegos estarem com overcapcity, competição ferrenha e fretes baixos. 
A situação acima descrita resulta num círculo vicioso tipo “necessidade de cortar custos – aumentar volume – construir navios maiores – criar excesso de capacidade – lutar com a concorrência – gerar uma situação de fretes baixos – necessidade de cortar custos…”
É óbvio que sobreviverão apenas os mais fortes, os quais procurarão alianças, o que já vem acontecendo muito nos últimos anos, mas, os embarcadores não têm porque temer uma situação de fretes altos porque o círculo vicioso esta aí. Até mesmo os fretes de exportação que tem subido ultimamente no Brasil não estão alcançando níveis absurdos se considerarmos que os mesmos desceram muito nos últimos quatro anos.

SAIBA QUEM SÃO OS 20 MAIORES ARMADORES DO MUNDO (FULL CONTAINER VESSELS)



  FROTA TOTAL
EMPRESA
 RANK 2009 (2010)   
TEUS
MOVIMENTADOS
SHIPS
Maersk Sealand
1 (1)
580,45
237
Evergreen/Uniglory
Marine Corp
2 (2)
336,994
126
P&O Nedlloyd
3 (3)
275,108
113
Mediterranean
Shipping Co
4 (4)
242,096
140
APL
5 (8)
214,814
81
Hanjin Shipping Co[2]
6 (5)
214,105
66
Cosco Container Lines
7 (7)
194,891
118
NYK Line
8 (8)
152,477
73
Zim Israel Navigation
9 (10)
139,691
78
CMA-CGM
The French Line
10(12)
138,840
77
CP Ships
11 (11)
135,790
75
Mitsui OSK Lines
12 (9)
116,651
50
OOCL
13 (15)
112,942
34
Hyundai Merchant
Marine
14 (13)
111,669
32
China Shipping
Container Lines
15 (19)
110,514
76
Yangming Marine
Transport Corp
16 (14)
109,020
43
K Line
17 (16)
108,618
49
Hapag-Lloyd
18 (17)
            90,390
23
Compania Sud
Americana de Vapores
19 (20)
72,022
42
United Arab
Shipping Co[3]
20 (18)
67,165
46
 Fonte - Novembro 2009